“QUEM DEU À LUZ”: A COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – CPT– E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NA FORMAÇÃO DE TRABALHADORES RURAIS EM GOIÁS. Autora: Amone Inacia Alves
Quem deu à luz: A Comissão Pastoral da Terra – CPT – e as
práticas educativas na formação de trabalhadores rurais em Goiás.
Amone Inacia Alves
Esse trabalho é fruto de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação
da Faculdade de Educação da UFG, na linha Trabalho e Movimentos sociais que tem como
objeto de estudo a formação dos Trabalhadores Rurais pela Comissão Pastoral da Terra, CPT.
Pretendemos mostrar quais práticas educativas foram mobilizadas para formar esses
trabalhadores, tanto pelos seus próprios representantes, como pelos mediadores que vem
formando-os no campo agrário. O suporte teórico dessa pesquisa foi a Teoria da Prática de
Pierre Bourdieu, sobretudo, quanto ao aporte das Teorias de campo, habitus e capital social e
cultural. Além da pesquisa bibliográfica e de documentos, lançamos mão da etnografia,
entrevistando agentes pastorais que participaram da CPT e antigos parceleiros que ocuparam a
Fazenda São João do Bugre, localizado no Município da Cidade de Goiás (GO), no final dos
anos 1980, primeiro núcleo de participação ativa da pastoral. A pesquisa possibilitou constatar
que a CPT atuou no sentido de atribuir capital cultural e que existe um habitus em transição
do trabalhador rural, que também é um agente coletivo, posto à prova das diversas
vicissitudes do mundo do trabalho, que o empurra para o enfrentamento e para a organização
em movimentos sociais.
Palavras-chave: Práticas educativas, mediação e representação.
link.
https://ppge.fe.ufg.br/up/6/o/Tese%20Amone.pdf
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